quarta-feira, 28 de abril de 2010

Wallace Downhill School – Dia 2


Wallace Downhill School – Dia 2
Escrito por Bortoletto e ARM ⋅ 26 abril, 2010 ⋅

Domingo, dia de prova final para os alunos do Wallace Miranda. Às 8 horas da manhã a voz do enfermeiro, socorrista e piloto “Piru” foi ouvida em todos os chalés onde estavam hospedados os alunos do Wallace Downhill School. Hora de se preparar para o teste. Passado pouco mais de 1 hora, todos os pilotos estavam preparados para a Pista do PQP em Águas de Lindóia.


Pilotos começam a prova final Foto: Bortoletto
Já na base da pista, os alunos contaram com o apoio de um caminhão para o resgate e com uma equipe de cronometrarem provida pela FPMTB/CBMTB através do curso de Comissários organizado pelo Marcelo da Confederação Brasileira de Mountain Bike e pelo Clayton da Federação Paulista de Mountain Bike, que aconteceu também neste final de semana.

A famosa prancha para realização do resgate “in loco” nas ocorrências de acidentes, doada pelo Grupo Águia, também estava lá cumprindo seu papel. Muito mais do que uma ambulância, a preocupação com a segurança dos atletas era prioridade.


"Piru" na tomada de tempo Foto: Bortoletto
Bastaram algumas descidas com as dicas do Wallace sobre as “manhas” de cada setor, e tudo já estava pronto para o desafio final. Wallace se lança montanha abaixo impressionando alunos, fotógrafos e o público presente com sua agressividade nesta pista de velocidade. Coitada das pedras!

E então? Qual aluno iria superar o mestre?

A ansiedade estava presente em cada um dos pupilos, alta frequência nos batimentos cardíacos. Era hora de aplicar tudo o que aprenderam durante o dia todo de sábado e início da manhã de domingo na pista. A pista, tinha como principal característica pedras, muitas pedras soltas. “Você desce e as pedras também” disse Luana de Oliveira no final de uma descida.

Ao contrário da pista de Serra Negra, onde aconteceu o primeiro dia de instrução do curso, a PQP era maior, mais cansativa e demandava persistência ao longo de todo o trajeto. Já dizia um amigo…”A vida é dura para quem é mole”.


Piloto Team Four Riders Foto: Bortoletto
Knob, Luana, Monstro e demais alunos imprimiram uma tocada surpreendente também, na tentativa de gabaritar uma prova onde colar era permitido. Aliás as respostas eram de bandeja. Tudo ocorreu como o esperado em meio à muita poeira e pedra rolando. Vários pilotos locais também fizeram sua parte. Ao final, não houve dúvida, evolução foi alcançada!

Foi impressionante notar pilotos com o real interesse em aprender novas técnicas, em superar seus próprios limites e colocá-los à prova. Um curso que agrupou pilotos dos mais diversos níveis, desde o novato, ao experiente. Todos com a consciência de que, acima de tudo, andar de bike é uma superação constante independente de sua habilidade atual. Para alguns tratava-se de dicas para melhorar 1 segundo, ou 3 milésimos de segundo. Para outros eram dicas valiosas de como conseguir “sofrer” menos, e se divertir mais em um final de semana com amigos.

Apesar da alta competitividade estar intrínseca em grande parte dos pilotos presentes, o espírito ”for fun” prevaleceu.

O Wallace Miranda Downhill School foi, além de um evento totalmente diferente e inovador do que encontramos no mercado, um tipo de ação que permite o intercâmbio entre pilotos. O encontro de atletas de diferentes regiões de São Paulo e inclusive de atletas que vieram do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais, certamente proporcionou o desenvolvimento do esporte em diversos aspectos.

No aspecto individual, proporcionou evolução constante. Saber que o objetivo é cumprido com muito foco, esforço e dedicação. E no aspecto mercadológico, fomentando o mercado de ciclismo, criando novas oportunidades às empresas se comunicarem com seu público-alvo de forma relevante. Todo mundo ganha!


Wallace Miranda Foto: R. Buys
XRides é imensamente grato aos organizadores do evento pela oportunidade, confiança e suporte durante realização da cobertura. Agradecimento especial também à turma da cidade de Aparecida que em todos os momentos demonstrou iniciativa em ajudar em todos os aspectos. Rafael Buys não pode ficar de fora pelas dicas e apoio na parte fotográfica, e ao Balog, representante SRAM, pela dedicação em transcender mais do que responder questões técnicas de cada participante.

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